quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Contrabando no governo

Mais um caso de contrabando de matérias-primas aconteceu so que agora no Zimbabue. A Vice-Presidente do Zimbabwe, Joyce Mujuru ofereceu vender mais de três toneladas e meia de ouro da República Democrática do Congo para A Firstar, uma companhia com escritórios na Europa e que se dedica ao comércio de metais preciosos.

O negócio teve como intermediária sua própria filha Nyasha del Campo. "Joyce Mujuru] era a componente que faria o negócio ir por diante. Sem o seu financiamento e os seus contactos directos com a mina de ouro não haveria contrato" disse Felix Eimer, da Firstar.

Joyce Mujur e outros membros da Zanu-FP foram acusados de deteriorar seriamente os direitos humanos e as regras legais no Zimbabwe.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Líder rebelde é julgado por crime de guerra

No dia 26 de janeiro começou na cidade holandesa de Haia o primeiro julgamento do primeiro tribunal internacional permanente de crimes de guerra. O líder rebelde congolês Thomas Lubanga foi acusado de recrutar crianças com menos de 15 anos durante cinco anos de guerra civil na região de Ituri, no Nordeste do Congo.


A acusação afirma que as crianças-soldado eram usadas como guarda-costas de Lubanga ou para matar membros de um grupo étnico rival.


O líder declarou-se inocente e insiste que tentava levar a paz a Ituri, uma região devastada por anos de conflito entre grupos rivais que disputavam o controle dos recursos minerais.


A violência em Ituri entre os Hema e os Lendu e os confrontos entre grupos rebeldes que disputavam o controlo das minas de ouro e a cobrança de impostos causaram a morte a cerca de 60 mil pessoas nos últimos 10 anos. Um funcionário do tribunal apresentou as acusações:
"Thomas Lubanga Dyilo é responsável, na sua qualidade de co-autor, pelo recrutamento de crianças com menos de 15 anos para as Forças Patrióticas para a Libertação do Congo, FPLC, e de as fazer participar activamente em hostilidades".

Continuam ofensivas contra FDLR

As ofensivas contra o FDLR (Forças Democráticas de Libertação do Ruanda) continuam com operassões no loeste do Congo para desarmar os guerrilheiros hutus sob o comando das Forças da RDC e de Ruanda.
Algumas forças foram para Rutshuru com objetivo de desalojar os hutus que se encontram em Masisi, muitos dos quais integrados na população local nos últimos 15 anos, fugidos do genocidio de 1994.
Os capacetes azuis da MONUC, a missão da ONU no leste do Congo, que estiveram durante algum tempo impedidos pelo exército congolês de entrar na região, não fazem parte da operação, mas intensificaram as suas patrulhas numa tentativa para proteger as populações.
Oficialmente, a República Democrática do Congo diz que esta operação militar lançada em conjunto com tropas do exército ruandês contra as milícias hutu das FDLR, é necessária para acabar com a violência no leste do país.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Exposição africana


Parece que a Africa começou a aparecer diante dos olhos de algumas pessoas. A partir desta sexta-feira, dia 6, haverá um local que irá lembrar esse povo que ajudou a formar o nosso país.

São Paulo ganhou a sua primeira galeria de arte contemporânea africana que ficará sediada no segundo andar do Edifício Seguradoras, prédio projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer no centro da cidade, o espaço recebeu o nome de SOSO (que significa "faisca" em Kikongo, língua falada em países como Angola e Zaire).

A primeira exposição ficará em cartaz até o dia 21 de março e conta com 12 obras entre fotografias e vídeos de quatro artistas angolanos nascidos na década de 70.

O objetivo é estabelecer um diálogo entre a África e a cidade de São Paulo. “No Brasil há pouca informação sobre o que acontece atualmente na África e a idéia da galeria é fazer essa aproximação”, diz o dono da galeria, o angolano Mário Almeida.