domingo, 22 de agosto de 2010


O general ruandês Lieutenant - Colonel Rugigana Ngabo, exilado por envolvimento em atividades que ameaçam a segurança do país, desapareceu após ser detido nesta sexta-feira (20).


A mulher do ex-general, disse que não tem mais notícias do marido e que foi procura-lo em suas prisões em Kigali, onde disseram que ele estaria, e não o encontrou.


O irmão de Ngabo, o general Nyamwasa, foi ferido em Junho passado, na África do Sul, onde desepenhou funções de chefe de gabinete para o presidente Kagame, até 2001, exilando-se no começo deste ano.


A organização Human Rights Watch diz que um número grande de ruandeses com alta patente veêm sendo detidos, e as razões para tais detenções nem sempre são conhecidas.




Governo cria injunções para conter greve

O governo sul- africano instaura uma injunção aos grevistas, ou seja, trabalhadores considerados essenciais, como médicos e policiais estão proibidos de se unirem a greve.
Nesta sexta-feira, o ministro sul-africano da saúde acusou os funcionários públicos em greve de serem culpados pela morte de doentes, cujos tratamentos vitais foram interrompidos.
A injunção também proibe que enfermeiros e professores intimidem os trabalhadores que se recusam a aderir à greve.
A união dos sindicatos exige um aumento salarial de 8,6%, porém o governo já avisou que não pode conceder-lhes tal aumento, duas vezes superior a taxa de inflação, para tanto fez uma contraproposta de 7% que foi recusada pelos grevistas.

sábado, 21 de agosto de 2010

Grevistas impedem entrada em hospitais







A polícia sul-africana utilizou de munições de borracha e canhões de água para dispersar os grevistas em protesto no exterior de um hospoital no Soweto.


O responsável de saúde da provincia disse que estavam a investigar se as cinco se as cinco mortes registradas durante a noite de sexta-feira (19) em um hospital em Joanesburgo estariam ligadas a falta de pessoal médico.


Quando os grevistas tentaram impedir a entrada de alguns pacientes no hospital do Soweto, a polícia teve que intervir. Os manifestantes ameaçaram bloquear uma das principais estradas de Joanesburgo.

Greve com tempo indefinido começa nesta quinta-feira

Nexta quinta-feira (19) os funcionários públicos começaram uma greve por "tempo indefinido", depois de terem rejeitado uma proposta salarial feita pelo governo.
A paralização vai afetar muitas escolas e repartições públicas. Porém além de exigirem aumento salarial, também estão lutando por subsídios de habitação e outros benefícios.
A coligação de sindicatos em greve representa um número estimado em 1,3 milhões de trabalhadores do setor público, incluindo o gabinete do governo e funcionários judiciais.
Serviços mínimos de saúde e policiamento devem continuar a funcionar, com funcionários considerados essenciais, proibidos de participar em greves.



Observações:

Os problemas da Africa são muitos, mas um dos principais é o econômico. O PIB africano é apenas 1,9% em relação ao mundo, quase 50% dos habitantes do continente vivem apenas com 1 dólar por dia. Devido aos problemas de má distribuição de renda e outros que aflingem o meio econômico, a África não tem mercado interno, porque as pessoas precisam ter capital para consumir, já o mercado externo, a África exporta matéria-prima, que acaba competindo com outros países, como o Brasil, não se tornando também uma fonte de renda forte. Talvez o governo não consiga bancar 8,6% de aumento para 1,3 milhões de pessoas, mas acho que com toda a certeza os grevistas sairam perdendo em não aceitar a contraproposta de 7%, porque com as greves, bem ou mal, a Áfica do Sul economicamente é um dos países mais fortes do continente, e n situação atual irá espantar turistas e investidores que ganharam devido a Copa dO Mundo, piorando mais a situação do país e não conseguindo o aumento que desejam.

Greves avançam no Sul da África


Depois de exigirem um aumento salarial de 8,6% e rejeitar a proposta de revisão do governo, os sindicatos sul-africanos que representam mais de um milhão de funcionários públicos, avançam nesta quarta-feira (18) para uma greve geral.


Desde a semana passada os funcionários ja vinham agendando uma greve de um dia, e nesta quarta rejeitaram a contraproposta do governo de 7%.