terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Militares ocupam governo da Guiné



O presidente da Nova Guiné Lasana Conte morreu nesta terça-feira, 23 de dezembro, aos 74 anos depois de comandar desde 1984 o país da África ocidental.

Logo em seguida da sua morte o exército anunciou a dissolução do governo e a suspensão da Consituição do país. Em um comunicado transmitido pela rádio estatal, o capitão Moussa Dadis Camara anunciou que "um conselho consultivo" formado por líderes civis e militares assumiria o governo. Acrescentou ainda que um militar assumiria a presidência e um civil seria o novo primeiro-ministro de um novo e etnicamente equilibrado governo.

O líder da União para o Progresso da Guiné e o secretário da aliança da oposição, Frad, Jean-Marie Dore, pediram uma transição pacífica de poder. "A coisa mais importante hoje é que as instituições do país possam trabalhar para evitar desordem desnecessária na Guiné, o que traria piora na situação já difícil", disse Dore à Radio France Internationale.

Não se sabe qual foi a verdadreira causa da morte de Lasana Conte, mas sabe-se que ele sofria de diabetes. O primeiro-ministro da Guiné, Ahmed Souare, declarou 40 dias de luto nacional.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Epidemia afeta Zimbabue


Desde agosto o Zimbabue vem sofrendo com um forte surto de cólera que já matou quase 500 pessoas segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

A situação piorou com o colapso do sistema de saúde e saneamento do Zimbabue, no meio de uma prolongada crise econômica e política, além da capital Harare está sem água devido a falta de produtos químicos para o seu tratamento.

" Surtos de cólera no Zimbabue ocorrem anualmente desde 1998, mas as epidemias anteriores nunca alcançaram as proporções de agora. O maior surto ocorreu em 1992, com 3 mil casos registrados", afirmou a OMS numa declaração no seu site e ainda acrescentou: "As taxas de mortes (pela doença) podem aumentar rapidamente em populações sem acesso rápido a tratamentos simples".

Outro grande problema são os hospitais que não tem medicamentos e funcionários para tratarem dos doentes. A capacidade de produção de remédio caiu esgotando as reservas deste.

Casos de cólera também foram registados além das fronteiras do Zimbabue, em países como África do Sul, Moçambique e Botswana.

O Ministério da Saúde da África do Sul já confirmou mais de 160 casos de cólera e três mortes.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Refugiados


Os rebeldes, liderados pelo general dissidente Laurent Nkunda apesar de terem declarado a alguns dias o cessar-fogo atacaram no dia 28 de novembro homens armados hutu-ruandeses.


De acordo com a Agência para os Refugiados das Nações Unidas (ACNUR) em três dias já são 13 mil congoleses refugiados que foram para Uganda devido a continuação dos combates no leste do Congo, sendo que 10 mil atravessaram em apenas quatro horas. Porém estima-se que desde agosto ja sejam cerca de 30 mil congoloses refugiados em Uganda.


Os homens do general Nkunda dizem que vão continuar as operações militares até que os rebeldes do FDLR, que estiveram envolvidos no genocídio ruandês há 14 anos, sejam expulsos do Congo.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

O conflito


O risco de uma catástrofe humanitária na região do Congo aumenta a cada dia. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) cerca de 45 mil pessoas deixaram campos de deslocados no leste do Congo nas últimas semanas fugindo dos rebeldes.

Eles ameçam tomar Goma, capital da província de Kivu do Norte e uma das maiores cidades do leste do país.

Além de tudo o governo do Congo acusa Ruanda de apoiar o general Nkunda com artilharia pesada. Ruanda nega as acusações, embora tenha invadido o Congo duas vezes nos últimos anos.

O presidente de Ruanda, Paul Kagame, é um ex-combatente tutsi, líder da Frente Patriótica do Ruanda, FPR, que participou no derrube do regime responsável pelo genocídio.

Já o exército Congolês é acusado de apoiar os rebeldes hutus tanto nos armamentos e confrontos quanto na exploração de minas na região.

Isso leva alguns analistas a afirmar que seria possivel que Ruanda estivesse usando as forças do general Nkunda para pressionar o Congo a cumprir a sua promessa de desarmar as milícias hutus.
Refugiados congoleses buscam abrigo em uma igreja abandonada em Shasha (Foto: Lynsey Addario/NYT)


Todos os envolvidos no conflito são acusados de atrocidades contra civis/ site:bbc


Refugiados buscaram a ajuda da ONU (foto AP) / site:bbc


Milícias no Congo: mortes e conflito étnico : site bbc



Militares do Congo durante batalha contra tropas do general Laurent Nkunda, próximo ao bairro de Kahomba (Foto: Lynsey Addario/NYT)


Refugiados congoleses descansam em estrada da cidade de Goma (Foto: Lynsey Addario/NYT)

Lutas no Congo

Parece que a África esta novamente revivendo o genocídio que aconteceu em 1994 em Ruanda.
O motivo para os novos confrontos não está muito claro, mas o general Laurent Nkunda que lídera grupos de rebeldes diz que está defendendo sua etnia tutsi de ataques por parte de rebeldes ruandeses da etnia hutu.
Entre esses rebeldes, segundo Nkunda, estariam ruandeses acusados de participar do genocídio ocorrido em Ruanda em 1994, que se auto denominam Frente Democrática de Libertação do Ruanda, FDLR.
No genocídio em Ruanda, milícias extremistas hutu e integrantes do Exército ruandês foram acusados de cometer um massacre. Em 100 dias cerca de 800 mil tutsis e hutus moderados foram chacinados.
O governo do Congo repetiu inumeras vezes que impediu milicias hutus de usarem o seu territótio, porém ate agora não cumpriu,então um acordo de paz assinado entre o governo e os rebeldes em Janeiro foi suspenso.
No entanto, alguns analistas afirmam que os confrontos poderiam ter outro motivo. O leste do Congo é rico em recursos naturais, como ouro, e a luta poderia ser pelo controle dessas riquezas.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Recursos Minerais (link video do youtube)

A África é um continente rico em recusros minerais, detém cerca de um décimo das reservas mundiais de petróleo e de gás natural, e presentemente satisfaz quase um décimo dessa produção mundial.
Se a África tivesse um consumo doméstico quatro ou cinco vezes superior, ao nível dos países de rendimento médio, absorveria totalmente a produção e não teria excedentes. Ela atrai a ganaciosa atenção das potências político-econômicas dependentes de recursos energéticos, como a Europa e os EUA.
Ela é cobiçada pelo imperialismo enquanto é rica em questão de recursos e pobre em relação ao nível de vida de seus habitantes.
Com a corrida para a exportação de seus recursos a Africa estará entrando em um caminho sem volta, pois eles vão se esgotando e não sobrará nada para o futuro desenvolvimento deste continente que se afundará cada vez mais.
Para mencionar apenas alguns produtos de maior valor econômico ou tecnológico, e os seus maiores produtores neste continente: Diamantes (na Botswana, R.D. Congo, R. Sul-Africana e Angola); Ouro (R Sul-Africana, Ghana, Mali, Tanzânia); Platina e afins (R. Sul-Africana), entre outros.
«Para África, a presente corrida aos recursos naturais com destino à exportação pode ser um caminho sem retorno, na medida em que acabe por ficar despojada de recursos escassos, fundamentais ao seu desenvolvimento económico futuro, como são os hidrocarbonetos – petróleo e gás natural, desse modo ficando fortemente ameaçada a viabilidade de prosseguir para etapas superiores de valorização industrial das suas próprias matérias-primas. Há uma janela de oportunidade no tempo, que se abriu logo após a libertação nacional, mas que já está em vias de fechar-se»
(Rui Namorado Rosa)

domingo, 26 de outubro de 2008

AIDS


A AIDS é um problema sério que se encontra na África, estima-se que matará mais de 22 milhões de homens, mulheres e crianças no decorrer da próxima década. Este número é 100 vezes o total de mortos na Guerra do Vietnã ou 200 vezes maior do que todas as vítimas da bomba atômica que atingiu Hiroshima.
Enquanto aqui no Brasil, EUA, a AIDS vem sendo combatida por campanhas publicitárias, distribuição gratuita de camisinha, la na África a falta de informação, ajuda, orientação estão fazendo com que essa doença atinja proporções gigantescas.
Este "caos" vem sendo comparado com a epidemia de peste que atingiu a Europa na idade média matando um quarto da população. Médicos acreditam que todas as pessoas que estejam contaminadas não tem nenhuma perspectiva de vida muito longa, todas irão morrer.
Desde o começo da epidemia de AIDS, no início dos anos 80, já morreram 11,5 milhões de pessoas vítimas da doença, número quase igual ao da população da cidade de São Paulo. Só no ano passado foram 2 milhões de mortos, com a média de 5.500 funerais a cada dia. No Zimbábue, país que junto com Botsuana tem as mais altas taxas de contaminação do mundo, 25% de todos os adultos estão infectados pelo vírus. Ali, entre a população analfabeta, a AIDS é conhecida como "iyoyo", ou "aquela coisa" - uma doença misteriosa associada a definhamento, febre e infecções, capaz de uma devastação sem limites. Um levantamento da Divisão de Populações da ONU mostra que, em 2005, a expectativa de vida em Zimbábue vai cair mais de um terço, de 66 para 41 anos. Em Botsuana, a situação é ainda mais dramática, com queda de 29 anos na expectativa de vida. Os próprios especialistas da ONU ficaram chocados quando compilaram esses números pela primeira vez, há um ano. "Achamos que as contas estavam erradas e levamos meses checando tudo de novo", afirma Peter Piot, diretor da Unaids. De cada três infectados no mundo dois vivem na Africa.
A pobreza, a falta de informação e as guerras produziram uma bomba de efeito retardado que está dizimando a África: nas duas últimas décadas, a AIDS matou 17 milhões de pessoas no continente, quase tanto quanto catástrofes históricas como a gripe espanhola do início do século passado (20 milhões) e a peste negra, na Idade Média (25 milhões).



segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Abuso sexual

Este video fui eu quem criou. Quando eu o fiz estava pensando em um dos muitos problemas existentes que é o abuso sexual com mulheres e crianças, fazendo com que a Africa fosse o país com o maior número de portadores de HIV do mundo.

sábado, 11 de outubro de 2008

Uma selva chamada África


A África é um dos maiores continentes do mundo tendo cerca de 30 milhões de km² dividos em 53 países e ocupados por mais de 800 milhões de habitantes.Vendo um grande potencial em seu território os países colonizadores da época como Portugal, Alemanha e Itália, fizeram a partilha da Africa em 1884 na Conferência de Berlim. Ao ser repartida não se importaram com os povos que ja viviam la, mas apenas em seus interesses econômico.Na descolinização esses países deixaram a África com muitos problemas, os dois mais importantes foi economico, pois retiraram toda a riqueza que o país tinha e étnico, porque antes da colonização diferentes povos que habitavam a Africa fizeram suas próprias divisões territoriais e acordos, porém com a colonização e a divisão do território sem se importar com seus habitantes fez com que esses povos entrassem em guerras constantes que duram até hoje.A ganância, a luta pelo poder, destruiram um continente inteiro que até hoje sofre com as consequencias, com miséria, guerras étnicas, doenças e etc.É o próprio povo lutando contra si mesmo, acho que não os culpo, porque vivendo no meio de tanta miséria, de tanta decadência, essa luta étnica pelo poder é mais uma luta de sobrevivência do que realmente política. Deixaram de ser seres racionais para serem assassinos em série, assim como animais lutando pela sobrevivência na selva.